Dr. Baraduc, foi um dos grandes especialistas de doenças nervosas. Seus estudos sobre a histeria e seus métodos terapêuticos tiveram grande autoridade até o dia em que conheceu a fotografia, quando as coisas oscilaram, quando os fantasmas vieram ao seu encontro nas suas fotografias.
Um dia, fotografou junto a uma janela seu próprio filho que segurava um faisão morto há pouco. A fotografia revelada mostrou-se velada. Uma espécie de nuvem vaporosa, curva, desdobrava-se em leque ao redor da criança com o faisão e parecia fugir pela janela. O Dr. Baraduc viu ali pela primeira vez a aura de uma alma sensível (como uma placa) – a da criança impressionável (como os histéricos), cujos estados de alma podem se inscrever na placa fotográfica. Esse veu, essa velação, esse espectro, Baraduc decidiu lê-lo como a marca da imagem de uma “graça”, como o traço de um “luz invisível”, como um fantasma de um pensamento e de um sentimento experimentado por um individuo em um dado momento. Eis a experiência inaugural.
Um dia, fotografou junto a uma janela seu próprio filho que segurava um faisão morto há pouco. A fotografia revelada mostrou-se velada. Uma espécie de nuvem vaporosa, curva, desdobrava-se em leque ao redor da criança com o faisão e parecia fugir pela janela. O Dr. Baraduc viu ali pela primeira vez a aura de uma alma sensível (como uma placa) – a da criança impressionável (como os histéricos), cujos estados de alma podem se inscrever na placa fotográfica. Esse veu, essa velação, esse espectro, Baraduc decidiu lê-lo como a marca da imagem de uma “graça”, como o traço de um “luz invisível”, como um fantasma de um pensamento e de um sentimento experimentado por um individuo em um dado momento. Eis a experiência inaugural.

A aura da alma humana por Dr. Baraduc, 1896
Afinal, o veu dessa luz invisível, que é a “luz da alma”, Baraduc vai, a partir de então, persegui sistematicamente, tentar o tempo todo suscita-lo e reproduzi-lo experimentalmente. Depois vai descrever e tipologizar as auras provocadas e fotografadas dessa maneira, de acordo com sua forma, sua textura, sua densidade, sua distribuição etc. O Dr. Baraduc vai elaborar aos poucos uma “teoria dos espectros” à sua maneira inventando e denominando mil conceitos diferentes: força curva, força vital, nimbos e etc.

Fotografia da esposa do Dr. Baraduc, 20 minutos
após a sua morte, por Dr. Baraduc em 1898

Fotografia de corpo minutos após a morte, Baraduc 1899

alma humana, por Dr. Baraduc em 1895
Finalmente, e isso constitui, acredito, um ponto duplo de resultado de todo esse trabalho de delírio cientifico, por um lado Baraduc começou a fotografar corpos mortos, “ ainda quentes”, para que as força vital transmitisse suas irradiações. Procurava com isso algo como a assinatura de alguns fantasmas “verdadeiros”.
olá, gostaria de fazer uma correção. a foto de um "corpo minutos após a morte" é na verdade um autoretrato de protesto de Hippolyte Bayard. Indignado com o desprezo de sua arte e contra Daguerre que procurava boicotar o trabalho de outros fotógrafos, Bayard retratou-se como um afogado. Ele apresenteu a foto com o seguinte texto:"Este é o cadáver de M. Bayard, inventor do processo que acaba de ser mostrado para você. Este pesquisador incansável dedicou três anos de sua vida com sua descoberta. O Governo, que só foi generoso com o Sr. Daguerre, disse que nada pode fazer para o Sr Bayard e o infeliz suicidou-se... Esquecido no necrotério por vários dias, ninguém foi reconhecer o corpo. Senhoras e Senhores Deputados, é melhor passar adiante por medo de ofender o sentido do olfato, pois como você pode observar, o rosto e as mãos do cavalheiro estão começando a decair. "
ResponderExcluiré isso. tudo de bom e sucesso para você!
nossaaaaaa
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